O RoRo divide bastante seu dia a dia conosco. No jantar de ontem contou que as meninas da sua classe cochicham. Perguntei se ele sabia o que era cochichar e ele explicou o que era gesticulando, colocando a boca perto do ouvido do pai, escondida por sua mão. Muito bem. Sabia o que falava. Dissemos que quando as amigas cochicharem ele pode dizer: “quem cochicha o rabo espicha”, mas que ele não poderá achar ruim se elas responderem: “quem reclama o rabo inflama”. Ele achou divertido.
Hoje, voltando da escola (que pena que muitos pais perdem este fantástico momento seguido de tantas experiências ricas), ele diz que as amigas não cochicharam. Repetimos a parlenda e perguntei-lhe se ele sabia o que era espichar. A resposta foi negativa. Expliquei que espichar era crescer, crescer bem rápido.
Lalinha, mais do que depressa, disse: “a tia do Vitor cochicha!”. Aos desavisados, a tia do Vitor é, no imaginário da Lalinha, a mulher mais alta do mundo! Ela espichou demais. Será que cresceu muito por que cochichou na escola, como as amigas do RoRo?!
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