Minha irmã tem olhos verdes; meu irmão, azuis. Sendo a chorona filha do meio, claro, não podia ser diferente... Nasci com olhos castanhos, de onde rolaram muitas lágrimas na infância pelo infortúnio de ter nascido com olhos escuros.
O drama passou, as lágrimas secaram, e me apropriei tanto da cor dos meus olhos que nunca, mas nunca mesmo, pensei em ter um filho com olhos claros. Até o Príncipe Encantado dos meus sonhos tinha olhos e cabelos castanhos. Ainda bem que o sonho virou realidade... e com ele tive um lindo filho com olhos azuis e uma linda filha com olhos que parecem duas jabuticabas daquelas que estralam na boca, grandes, vivas e pretinhas.
Como filho de peixe, peixinho é, um dia desses vejo o bico de choro do RoRo numa face, um tanto teatral, de inconsolável tristeza. Como a mãe, ele chorava por causa da cor dos olhos. Só que suas lágrimas caiam porque eles não eram castanhos...
é o meu espaço, e um espaço para quem mais se interessar, para registrar, desabafar, refletir, questionar e rir das experiências da vida de mãe, de pai, de filho...
3 de setembro de 2010
1 de setembro de 2010
Virtual-Vivo
Vendo umas fotos com o RoRo, num primeiro instante ele não entende porque, numa mesma foto, aparecem duas Lalinhas. Logo ele conclui: "Já sei, tem uma no espelho e a outra viva".
...um pouco como a janela de São Luís do Paraitinga, feita por ele este na escola em homenagem ao famoso Carnaval da cidade destruída pelas chuvas no início de 2010.
...um pouco como a janela de São Luís do Paraitinga, feita por ele este na escola em homenagem ao famoso Carnaval da cidade destruída pelas chuvas no início de 2010.
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